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Cusco

  • Foto do escritor: Jéssica V. Ciasca
    Jéssica V. Ciasca
  • 21 de jan. de 2019
  • 5 min de leitura

Atualizado: 22 de jan. de 2019


Em 2018, resolvi fazer um 'mochilão' sozinha por Peru, Bolivia e Chile. Não foi um 'mochilão raiz', pois era a primeira vez que viajava sozinha para fora do País. Então, não optei por hostels e sim por 'airbnb' nos lugares mais centrais e, onde haviam menos opções, por hotel mesmo.


Comecei a viagem indo direto para Cusco. Como minha programação incluía apenas 12 dias para conhecer os 3 países, otimizei ao máximo, focando em tudo aquilo que realmente achei legal, baseado em diversos relatos de viajantes que encontrei pela internet.


A forma mais rápida de se chegar a Cusco é através de uma conexão em Lima. Partindo de São Paulo, o voo leva cerca de 5 horas. Porém, temos a diferença de fuso-horário, que se torna maior devido ao horário de verão - Neste caso, são três horas a menos em relação a SP.


Viajei pela Latam. A passagem só de ida custou cerca de 800,00 e incluia uma bagagem despachada de 23 kgs e uma bagagem de mão de 10 kgs. Peguei só o trecho de ida pois o retorno havia conseguido com as milhas do cartão.


O Aeroporto de Lima é pequeno e desorganizado. Com frequência há atrasos de voos e extravios de bagagens. Porém, não houve burocracia na entrada e nem para pegar a conexão para Cusco - exceto pelo fato de que você é obrigado a sair completamente do saguão do aeroporto para embarcar novamente e despachar a bagagem novamente, mesmo em voos de conexão.


De Lima para Cusco, o voo dura cerca de 1 hora. O Aeroporto é bem pequeno e com muita opção de transfer, taxi e afins. Como fechei a hospedagem pelo Airbnb, a dona do apartamento ofereceu o serviço de transfer, por 20 Soles - Depois fui descobrir que 20 Soles é muito caro! Taxis normais fazem o trajeto por cerca de 7 Soles.


Fiquei no Airbnb da Maria Elena (Link abaixo), o qual super recomendo! Escolhi ele, não apenas pelo preço atrativo, mas principalmente pela minha programação, que incluía um bate-volta em Machu Picchu, saindo as 04:00 hs. Logo, queria algo em que pudesse chegar rápido até o escritório da Inka-Rail, sem onerar mais a minha viagem .



Cusco é uma cidade linda! Claro, não é essa a primeira impressão quando se desce no aeroporto. Um ponto bem interessante é a amplitude térmica - De dia muito quente, de noite, frio.

Cheguei e estava cerca de 32 graus. Achei estranho que eu estava de shorts, enquanto toda a população vestia moletom! Só fui compreender o 'porque' naquela mesma noite.




Cusco é uma cidade bem preparada para receber turistas. Praticamente em toda esquina há um lugar para se cambiar dinheiro (lembrando que não se tratam de casas de câmbio e sim estabelecimentos que efetuam a troca da moeda). As casas de câmbio em si não apresentam uma cotação boa, sendo melhor trocar a moeda no Brasil. Entretanto, os estabelecimentos comerciais da região central, efetuam o cambiamento normalmente.


A maioria dos restaurantes aceita cartão de crédito como forma de pagamento, assim como a maioria das lojas. Mas, se você quer economizar com o IOF e também barganhar um desconto, ande com Soles.




Minha primeira parada, após deixar a mochila no apartamento, foi encontrar um restaurante com um preço bom e bem avaliado. Gosto muito de usar as recomendações do TripAdvisor nestes casos.


O La Cusqueñita era super bem avaliado e um lugar absolutamente agradável. Pela quantidade de comida, o valor dos pratos estava super 'ok' - duas pessoas comem satisfatoriamente.



Como meu portunhol não contemplava a culinária Peruana, pedi o básico: Asado de Cordero. Não sabia o que era cada acompanhamento, mas, em resumo, era um cordeiro assado, com salada, um bolinho recheado de pimenta e batata assada.



Com o passar da viagem, descobri que Cuy é porquinho da índia e é algo que comem amplamente no país todo. Outro prato muito consumido é o de carne de Alpaca.


Na primeira tarde, investi em conhecer a cidade. A praça principal fica cheia até altas horas da noite, não importa o dia da semana.






Como fiz um 'almo-janta', pois almocei as 16:00 horas, finalizei o dia comprando Pringles e água - até para não gastar muito.




Chegando no apartamento, aproveitei a conexão WI-FI para pesquisar um ônibus que me levasse de Cusco à Copacabana - próximo destino da minha viagem. O trajeto levaria cerca de 12 horas, partindo as 22:00 de Cusco e o preço era de R$110,00. Fechei pela internet mesmo pois as passagens já estavam se esgotando.


No dia seguinte, fui para Machu-Picchu, onde detalharei melhor no post específico. Já havia comprado o ingresso para a cidade Inca, bem como a passagem de trem+traslado pelo site da Inca-Rail. Esse foi o passeio mais caro da viagem toda - sendo R$253,96 o ingresso na cidade e R$653,40 a passagem de ida e volta de trem + translado Cusco/Ollantaytambo e Ollantaytambo/Cusco.

Porém, em posse do Voucher que o site disponibiliza, procurei a agência da Inca-Rail que fica na praça central, para efetuar a troca das passagens em si.



A saída para Machu-Picchu é efetuada pela filial da Inca-Rail que fica na avenida principal, e ocorre cerca de 05:00 hs, no percurso que escolhi (o bate-volta). Grande parte das pessoas que conheço e que fizeram viagens para a região, preferem se hospedar em Aguas Calientes na noite anterior à subida, para se ambientar (evitando problemas com a altitude) e para não ter que acordar tão cedo, mesmo que tenham escolhido o primeiro horário de entrada.


Como meu tempo era curto e não achei opções legais de estadia em Aguas Calientes, optei pelo passeio bate-volta e não me arrependo - como disse, detalharei tudo no post de Machu-Picchu. Voltando de Machu-Picchu (absolutamente cansada, pois são infinitos degraus - andei cerca de 17 km na cidade sagrada), desembarco em Cusco, aproximadamente 21:00 horas da noite.


Escolhi a refeição do dia pelo TripAdvisor também. Como gosto de experimentar a culinária local, o restaurante da vez foi o Tinta.



Obvio que pedi o famoso prato de Alpaca. Mas pedi uma versão 'a milanesa', acompanhada com batata-frita pra não chocar. Em resumo: lembra uma carne de cordeiro - com pouca gordura e gosto marcante. É algo diferente do que estamos acostumados no Brasil, mas bem gostoso.




Aproveitei que estava na praça central e embora fosse tarde, consegui fechar um passeio pelo Valle Sagrado no dia seguinte! Custou USD 50,00 e incluiu a visita a Chinchero, Salinas de Maras, Moray, Pizac e Ollantaytambo - Partindo e Voltando para Cusco. Vale Ressaltar que nenhum passeio incluiu o ingresso de entrada nos parques - O mesmo deve ser adquirido na parada de Chinchero (que incluiu Moray, Pizac e Ollantaytambo) e na entrada das Salinas, para aquela atração em específico. Detalharei mais esse passeio também em outro Post.


No dia seguinte, sai de Cusco cerca de 07:00 hs e retornei as 19:00. De acordo com minha programação, naquela noite deixaria Cusco em direção à Copacabana, de ônibus, partindo as 22:00. Como não pude deixar as malas no hotel, levei junto comigo no porta-malas da van do passeio. Desembarcando em Cusco, coloquei a mochila nas costas e fui em direção ao centro de artesanato da cidade, para comprar lembrancinhas.




Do centro de artesanato até a Rodoviária, gastei de taxi 5 Soles, num trajeto de cerca de 10 minutos.

Na rodoviária não tem muitas opções de comida - na verdade só tem salgadinho. Optei por ir em um restaurante 'Chinês' lá próximo. A comida era boa, o preço também.. mas fiquei com o cheiro de fritura do local até o último dia de viagem na minha jaqueta impermeável.


Embarquei para Copacabana com todo o conforto que poderia imaginar - Ônibus novo, ar condicionado, manta, travesseiro... tudo de melhor. que poderia imaginar para dormir depois de um longo dia...


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Jéssica Vilela Ciasca, muito Prazer!

27 anos, formada em Engenharia de Produção, especialista em Administração Industrial, MBA em Gestão de Projetos.. Vem comigo nessa jornada. não vai se arrepender!

 

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